sábado, 27 de janeiro de 2018

Mais regadio e mais apoio à caça, anunciou Luís Capoulas Santos em Macedo de Cavaleiros

São esperados mais cerca de 90 mil hectares de área regada em Portugal até 2022, deixou saber esta sexta o Ministro da Agricultura em Macedo de Cavaleiros.
“Aprovamos um programa nacional de regadios que dispõe de um envelope financeiro de 534 milhões de euros até 2022 dos quais uma boa parte já está em execução, mais de 150 milhões de euros em projetos já foram aprovados neste momento e, até ao final deste ano, vamos ainda um novo concurso para novos regadios e vão ser avaliados pelo seu mérito.

Espero que em Macedo de Cavaleiros, a ampliação ao Azibo que pretendem concretizar seja candidatada a esse concurso que será avaliado quanto ao mérito técnico e de acordo com as disposições e disponibilidades orçamentais.”

No que toca ao alargamento da área de regadio em Macedo, o presidente Benjamim Rodrigues diz-se confiante de que o concelho vai ser um dos contemplados no plano nacional, o que viria ser uma mais-valia para a fixação de jovens empreendedores, considera.

“Vamos criar os nossos argumentos e fazer uma candidatura para ampliação do regadio nos nossos moldes de necessidade e, como o senhor Ministro disse, quem tiver mérito será realmente contemplado. No nosso caso o estudo tem de ser bem fundamentado porque realmente temos uma zona nascente que precisa do regadio para poder suportar os empreendimentos agropecuários que estão a proliferar e jovens empresários precisam avidamente da água, sem isso não os conseguimos fixar. Penso que poderemos ter alguma sorte e ser contemplados.”

Declarações desta sexta-feira na sessão de abertura da XXII Feira da Caça e do Turismo e XXIV Festa dos Caçadores do Norte, onde Luís Capoulas Santos falou em mais apoios para as pequenas zonas de caça e prometeu ter em conta os pedidos para isenção de taxas de licença para as áreas fustigadas pelos incêndios.

“Estamos agora a iniciar a conclusão dos procesos de apoio do PDR que foram concedidos às zonas de caça associativas e a muito curto prazo será aberto um concurso para as zonas de caça com menor dimensão como forma de as apoiar e estimular a possibilidade de realizar alguns investimentos que, de outra forma, seriam impossíveis.

Procuramos, num ano difícil como este, onde os incêndios tanto martirizaram o país, afetaram tanta gente e também o setor da caça, aplicar a norma de dispensa de pagamento de licenças e tomei nota dos recados que me foram transmitidos.”

A acentuada quebra da caça menor foi outro dos problemas apresentados ao ministro e que poderia ser solucionado com a suspensão da atividade durante um determinado período de tempo, considera Artur Cordeiro, Presidente da Federação das Associações de Caçadores da 1ª Região Cinegética.

“Para fazer fomento na nossa zona, principalmente nesta onde estamos inseridos, embora se tenham de tomar outras medidas como sementeiras, amanho das terras, entre outras, a melhor forma de fomentar as espécies é não caçar durante algum tempo, seja um ou dois anos. Se isso fosse possível, não caçar mas também não pagar a taxa, penso que íamos dar uma volta muito grande a isso.”

As preocupações dos caçadores apresentadas ao Ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos que passou ontem por Macedo de Cavaleiros para a abertura da XXII Feira da Caça e Turismo e XXIV Festa dos Caçadores do Norte.

Escrito por ONDA LIVRE

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