terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Esperadas 30 mil pessoas por "Terras de Cavaleiros" já a partir de sexta

No final do mês de janeiro, todos os caminhos terão Macedo de Cavaleiros como destino, por ocasião da 21ª edição da Feira da Caça e do Turismo, onde decorrerá o I Congresso Terras de Cavaleiros – “Humanizar o Turismo”.
Depois dos 27 mil visitantes conseguidos no ano transato, aquele que é considerado por muitos como o “maior evento cinegético do país” está de regresso a Macedo de Cavaleiros entre os dias 26 e 29 de janeiro.

Para além de uma montra de toda a região, a XXI Feira da Caça e Turismo é já ponto de passagem obrigatório para os milhares de portugueses e espanhóis que no final do mês um de cada ano, fazem questão de visitar o Nordeste Transmontano.

A cerimónia de inauguração do certame, agendada para as 18 horas de sexta-feira, 27 de janeiro, será presidida pela secretária de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza. Nesse mesmo dia, horas antes, Célia Ramos também marcará presença no I Congresso Terras de Cavaleiros – “Humanizar o Turismo”, um dos destaques desta edição, onde, acompanhada pelo edil macedense, fará o encerramento do dia de estreia do evento.

Humanizar o turismo, as necessidades, as respostas e as soluções são o tema principal desta iniciativa, que pretende reunir sob o mesmo teto empresários, técnicos de turismo, autarcas, profissionais do setor e estudantes de áreas tão distintas como o Turismo, a Geologia ou a Biologia. No Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros e durante dois dias, as boas práticas no turismo, no âmbito do Programa Mundial de Geoparques da UNESCO, estarão em evidência, num congresso em que o município desafia todos os participantes e interessados a “conhecer, debater, aprender e crescer”.

“Já imaginou fazer uma viagem ao interior da Terra? Sim, é possível! Uma viagem através da herança milhões de anos, que proporciona uma aula a céu aberto e a todos surpreende”, começa por espicaçar a imaginação de todos a autarquia macedense, continuando “a humanização do território do Geopark Terras de Cavaleiros, povoado desde a sua ancestralidade, é garante de um legado cultural assinalável, da sua preservação ambiental, ou de uma nova viagem sensorial por entre histórias, paladares e aromas distintos”.

É neste desafio aos sentidos em que se integra o I Congresso de Turismo Terras de Cavaleiros. “Ouvir as partilhas de diversos especialistas, as suas experiências, conhecer as realidades de outros territórios, aprender com os seus bons exemplos, prosseguir um caminho de crescimento sustentado também no Turismo”, garante o município, visivelmente satisfeito pelo impacto "extremamente positivo" de um dos maiores eventos anuais e aquilo que representa para a economia local. Até porque, em 2016, “os alojamentos estiveram esgotados, os restaurantes subiram a média de refeições, o comércio saiu beneficiado, pelo que é justo afirmar que entraram vários milhares de euros na economia macedense”, assegurou Duarte Moreno, em jeito de balanço da XX Feira da Caça e do Turismo.  

Certo é que Macedo de Cavaleiros está a quatro dias de ser a anfitriã de um certame que, o ano passado, acolheu quase trinta mil visitantes, 150 expositores e que, nesta edição, irá agasalhar a XXIII Festa dos Caçadores do Norte.

Sobejamente conhecido pela caça e, agora, também pelo turismo, cada vez mais em voga na região, a gastronomia continua pelo 4º ano consecutivo a assumir um papel preponderante com a Rota Gastronómica do Javali. Programada pela confraria com o mesmo nome e promovida pelos 17 restaurantes aderentes, todos os visitantes terão a oportunidade de saborearem no recinto do certame esta iguaria da cozinha transmontana e uma peça de excelência e por direito próprio da atividade cinegética. Contudo, outros pratos de caça como o arroz de lebre ou a perdiz estufada, não foram esquecidos e farão parte do cardápio ao longo do próximo fim de semana. E como qualquer ementa necessita de uma boa sobremesa, terá lugar a mostra de doces do Geopark Terras de Cavaleiros, em diferentes showcookings, resultantes do “desafio” assumido pelos alunos do curso de Hotelaria e Restauração do Agrupamento de Escolas.

A Prova de Santo Huberto é outra das marcas obrigatórias no programa, assim como a Cetraria com a realização da única prova em Portugal que integra a Copa Ibérica e a realização de quatro montarias ao javali.

Os amantes do ar livre e da aventura também não foram esquecidos e os mais temerários poderão sempre partir à conquista dos caminhos nordestinos, quer através do Raide TT, quer do habitual passeio de BTT.

Inscrições para o CONGRESSO.

Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com

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