segunda-feira, 24 de março de 2014

Durante um mês, 18 espetáculos comemoram o Teatro em Vila Real e Bragança

As companhias nacionais Ensemble e Artistas Unidos dão o arranque na quinta-feira à 10.ª edição do Festival Internacional de Teatro Vinte e Sete, que durante um mês apresenta 18 espetáculos em Bragança e Vila Real, anunciou hoje a organização.
Com início no Dia Mundial do Teatro (27 de março), o festival prolonga-se até ao dia 27 de abril, com produções para todos os géneros de públicos e escalões etários.
Durante um mês, sobem aos palcos dos teatros municipais de Bragança e Vila Real 13 companhias nacionais e estrangeiros, que vão apresentar 18 espetáculos.
A organização anunciou hoje que o teatro clássico tem um lugar de destaque nesta edição, com peças de autores marcantes da dramaturgia universal.
O arranque do festival leva ao palco do Teatro Municipal de Bragança a peça "À espera de Godot", uma obra adaptada da obra de Samuel Beckett pelo Ensemble, tratando-se de uma coprodução com o São Luís Teatro Municipal, que conta com o apoio do Teatro Nacional São João.
No mesmo dia, em Vila Real, os Artistas Unidos apresentam "A 20 de novembro", um texto do sueco Lars Nóren a partir do diário de um aluno que disparou contra colegas e professores da sua escola.
No domínio dos clássicos, serão apresentadas ainda as peças "Édipo" (de Sófocles) pelo Teatro do Bolhão, "Caso Hamlet", uma original abordagem da Peripécia ao texto de Shakespeare, e "Macbeth", outra peça shakespeariana proposta pela Companhia do Chapitô.
Uma das participações estrangeiras no Vinte e Sete é uma adaptação de "Macbeth" à realidade africana, designadamente "As orações de Mansata", uma coprodução que envolve a Cena Lusófona, A Escola da Noite, Companhia de Teatro de Braga, Teatro Vila Velha (Brasil), com atores de seis países de língua portuguesa.
Um outro clássico da literatura, "As Ondas" de Virginia Woolf, é uma peça interpretada pelo grupo Causas Comuns e criada por Sara Carinhas.
No domínio de dramaturgia mais contemporânea, a Assédio trabalha um texto da irlandesa Maria Jones, "Os bolsos cheios de pedras", uma comédia sobre o mundo do cinema.
A 72.ª produção do Teatro da Garagem, "Cromatografia", assenta num texto de Carlos J. Pessoa, enquanto Bruno Martins interpreta a solo a nova produção do Teatro da Didascália, "One man alone".
A outra participação estrangeira na edição de 2014 do festival é "M3", um espetáculo de humor gestual apresentado pelo espanhol Mr. Kubik.
Para o público infantil foram agendadas duas produções, "Uma história desafinada, ou nem por isso", pelo Teatro das Beiras, e "A cidade verde e a cidade azul", uma peça coreográfica da companhia Quorum Ballet.
O festival Vinte e Sete decorre em Vila Real e Bragança, numa organização dos teatros municipais das duas cidades.

PLI // SB
Lusa/Fim

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