segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Quinze mil pessoas passaram pela Norcaça de Bragança

A crise também se faz sentir nas feiras de produtos da terra do Nordeste Transmontano. Apesar de o número de visitantes até ter estabilizado, o volume de compras dos clientes é que baixou cerca de 20 por cento, pelo menos na décima edição da Norcaça, Norpesca e Norcastanha, que ontem terminou em Bragança.
Entre os expositores, a resignação começa a instalar-se.
“Foi um pouco abaixo das nossas expectativas mas, de qualquer maneira, conseguimos vender o nosso produto [castanhas]. Estávamos à espera de maior afluência mas, mediante o panorama actual, já era de esperar, até por causa das obras do IP4”, diz Ana Tomás. Rui Simão diz que não se pode “queixar” porque o stock “escoou-se praticamente todo”, apesar de as vendas terem baixado cerca de “20 por cento”.
 Mas outros expositores ficaram desagradados com a distribuição do espaço dos stands dentro da feira.
“Tem mesmo a ver com a disposição dos stands. As pessoas vêm à procura de produtos tradicionais, grandes quantidades e variedades e muito do espaço está desperdiçado com stands de informação”, critica Carla Reis. “As pessoas dispersaram-se um bocado. Há muitos stands de informação e os expositores que vendem realmente alguma coisa estão muito para o fundo”, diz Anabela Fernandes.”

Este ano, a contenção obrigou a menos expositores, eram cerca de 75, e menos orçamento. Dos 105 mil do ano passado, gastaram-se este ano 80 mil.
 Nada que interfira com o sucesso do certame, segundo o vice-presidente da câmara de Bragança, Rui Caseiro.
“Faço um balanço muito positivo. A feira correu da maneia que pretendíamos. As actividades correram como planeado e muitas superaram as expectativas na afliência de participantes. Em termos de distribuição de espaço foi das melhores”, disse, explicando que a feira já está “consolidada”.
 Rui Caseiro considerou também a aposta nas exibições de cozinha, com alguns chefes de renome, um sucesso.
Ao todo, terão passado pela Norcaça, Norpesca e Norcastanha durante quatro dias, cerca de 15 mil pessoas.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt

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